RESENHA: Beijada por um Anjo por Elizabeth Chandler

Nome: Beijada por um Anjo
Autor(a): Elizabeth Chandler
Volume: 1
Editora: Novo Conceito
Avaliação: 
Onde comprar: Saraiva, Cultura

Ivy e Tristan foram feitos um para o outro. Eles discordavam apenas em um ponto: Tristan nunca acreditou em anjos. Ivy, por sua vez, fez dos anjos seus protetores nos momentos mais difíceis. E quando Ivy sente ter encontrado o amor de sua vida, um acidente muda o rumo desta história, fazendo com que Ivy questione a existência de algo que era certo em sua vida, os anjos. Uma linda história de amor interrompida cedo demais.

Tenho tendência a gostar de livros que abordam a mitologia dos anjos. Por isso, mesmo que previamente tenha lido um absurdo de resenhas negativas sobre o livro, eu devorei-o em quatro míseras horas. E foi maravilhoso!

Ivy é uma garota com forte crença em anjos. Em meio as bagunças de sua vida, é neles que ela deposita toda sua fé. Acompanhando-a sempre, estão Suzanne e Beth, amigas bem singulares e leais. Ivy vive em seu próprio mundo, sempre dispersa dos acontecimentos ao seu redor e precisando, frequentemente, ser alertada por Suzanne e Beth do que está rolando por aí. Do outro lado temos Tristan, um típico galã: astro da equipe de natação, objeto de cobiça de todas as garotas do colégio e completamente encantado por Ivy - mesmo que não tenha trocado uma palavra com ela antes.

Sim, você já viu essa história antes: todas as garotas o queriam, porém ele queria a única garota que não ligava para ele. Clichê. Previsível. Mas nem por isso deixa de ser um livro fofo e a pedida certa pra quem está procurando por uma leitura despretensiosa.

Já aviso: não é um livro fantástico, que vai marcar sua vida. Mas é adorável e nos proporciona uma leitura gostosa e leve. Os personagens são carismáticos, o que torna uma tarefa difícil não gostar até mesmo do (suposto) vilão. Todos são aparentemente normais, não tendo nada de excepcional em suas vidas – pelo menos não neste primeiro livro da série. O casal principal é cativante, fazendo-nos torcer por seu êxito no momento em que as “dificuldades” se apresentam. A proposta da autora sobre a abordagem de anjos se torna clara após o clímax (sem spoilers!) e eu gostei do rumo tomado por ela.

O que me deixou incomodada com o livro, e torno bem claro que essa é a única ressalva que tenho à respeito dele, é a narração. A forma como a autora (ou a tradutora?!) dispõe as falas, pensamentos e narrações. É confuso e em algumas partes eu estava completamente perdida sobre quem havia dito o quê. Bem como a mudança de cena: em uma hora estávamos na casa de Ivy presenciando um diálogo entre ela e Tristan e de repente nos pegamos já na cena seguinte onde Ivy estava em uma lanchonete com suas amigas e os amigos de Gregory. Não houve transição. Repito: confuso, extremamente confuso. Mas nada que impeça a leitura.

P.s: pontinho para Elizabeth Chandler que deixou subentendida a cena de sexo no primeiro livro, coisa que dificilmente acontece em livros YA. Gosto das temáticas dos livros desse gênero, mas sempre me parece ingênuo demais só abordarem sexo nos últimos livros. “Such a big deal!”. 

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